CONSUMO DE ALIMENTOS PROCESSADOS E ULTRAPROCESSADOS E A INFLUÊNCIA DA ALIMENTAÇÃO FORA DO DOMICILIO: REVISÃO
Resumo
O processamento de alimentos tem objetivos como produzir novos produtos e sabores, diminuir o tempo de preparo e aumentar o tempo de prateleira. Contudo, seu consumo tem sido discutido por de relacionar ao aumento de doenças como obesidade, diabetes e hipertensão. O objetivo deste trabalho foi avaliar o consumo de alimentos processados e ultraprocessados e entender como a alimentação fora do domicílio pode contribuir para o seu aumento. Para a revisão da literatura buscou-se artigos publicados entre 2010 e 2021 disponíveis ao Google Scholar publicados em língua inglesa e portuguesa. Apesar de poucos estudos e da diversidade metodológica, entende-se que o Brasil apresenta um consumo de processados e ultraprocessados semelhante a de países como França, Japão e Espanha e menor do que outros como Canadá e Estados Unidos da América. Na população brasileira, contribuem para esse quadro os alimentos adquiridos em supermercados, contudo, bares, lanchonetes e restaurantes, principalmente fast food, possuem grande parte de seus produtos com médio a alto grau de processamento, deixando, assim, pouca escolha aos consumidores. As discussões e ações para a conscientização da população quanto a redução do consumo de alimentos com médio e alto grau de processamento devem continuar e inquéritos populacionais que avaliem o grau de participação de tais alimentos na dieta e identificação dos principais locais que contribuem para esse consumo devem ser continuados e ampliados.