SEPSE CHOQUE SÉPTICO: UMA ANÁLISE SOBRE A REALIDADE DOS HOSPITAIS PÚBLICOS E PRIVADOS BRASILEIROS

Autores

  • Thaise Lima Fidalgo
  • Edina Mara Aleixo Pereira
  • Evelyn Fernanda Fiori
  • Monica Fernandes Freiberg
  • Célia Maria Gomes Labegalini

Palavras-chave:

Sepse, Choque séptico, Setor público, Setor privado

Resumo

A sepse é um quadro infeccioso com alta incidência hospitalar e mortalidade no Brasil e no mundo. A enfermagem por atuar junto aos pacientes têm capacidade de identificar os sinais e sintomas iniciais da sepse e ofertar, juntamente como a equipe de saúde, os cuidados necessários para evitar seus agravos. Contudo, existe grande dificuldade em prevenir e tratar os quadros de sepse, por isso, o presente estudo objetivou analisar os dados sobre sepse e choque séptico no período de 2005 à 2016. Trata-se de uma pesquisa quantitativa e descritiva, realizada com dados secundários do banco de dados do Instituto Latino Americano de Sepse, este apresenta as informações tabuladas e analisadas estatisticamente, além de números absolutos e porcentagem separada por hospital público, hospital privado e total do Brasil. O estudo dispensa a avaliação do comitê de ética por usar dados secundários, disponíveis em site de domínio público. Os resultados revelam que os pacientes que possuem sepse são do sexo masculino, com média de 58,2 anos, os dados são predominantemente de hospitais privados. Em relação à gravidade, 64,8% dos pacientes tiveram sepse e foi desenvolvida na enfermaria 84,2% e no pronto socorro 80,6%, 24,1% dos pacientes em uso de ventilação mecânica tiveram sepse e choque séptico, sendo que o foco pulmonar (52,4%) é o mais incidente, contudo, a taxa de mortalidade vem diminuindo progressivamente. Dessa forma, conhecer os dados sobre sepse é imprescindível para nortear ações que almejam diminuir sua incidência e letalidade.

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Publicado

2021-09-14